IMAGEM DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO QUARENTINE. FOTO: REPRODUÇÃO

Com o fechamento de museus, feiras, galerias e outros centros de distribuição de arte por conta da pandemia de coronavírus, artistas plásticos de todo o Brasil se reuniram para criar o Projeto Quarantine, “uma iniciativa de incentivo à produção e venda de trabalhos durante a quarentena”, nas palavras dos organizadores.

A iniciativa foi idealizada pelas artistas Lais Myrrha e Marilá Dardot, a curadora Cristiana Tejo, e a fundadora da plataforma 55SP, Julia Morelli. A intenção é manter a economia do setor girando.

O Quarantine funciona como uma “cooperativa”: todos os trabalhos divulgados têm o mesmo preço (R$ 5 mil). O valor arrecadado com as vendas será repartido igualmente entre os 45 artistas participantes.

Além disso, uma cota extra foi criada para ser doada para o fundo emergencial de apoio às pessoas trans afetadas pela Covid-19 e assistidas pela Casa Chama, uma organização civil de ações socioculturais com foco em artistas Transvestigêneres.

As obras resultantes do Quarantine são desenhos, gravuras digitais, arte sonora, vídeos, fotos e textos, entre outros, pensadas para serem enviadas digitalmente e realizados (baixados, impressos e/ou executados). Os trabalhos só serão visualizados pelas pessoas que os comprem. Segundo os organizadores, há a intenção de, ao final do processo, realizar uma exposição online com as proposições desenvolvidas.